segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Dream theater lança novo Single

Enfim retornam os anjos...

VERSÃO DE ESTÚDIO - http://www.youtube.com/watch?v=oasnbzEMV08&ob=av3e



(Primera foto oficial da banda com novo baterista)

...”Que é complexo, de qualidade, inteligente e esbarra a perfeição.” Disso ninguém discorda quando falamos em Dream Theater, porém o que mais determina nessa altura do campeonato a vida de uma das maiores bandas, se não a maior banda do gênero Metal Progressivo do mundo é um fator primordial chamado feeling. Aliás, feeling é o item principal que compõe o novo single do DT titulado “On The Back Of Angels”. Apesar de algumas repetições, sonoramente falando, que óbvio, impossível não ter dentro de uma banda de mais 20 anos, como por exemplo, as melodias do refrão que soam como os primeiros álbuns da banda, ou até mesmo a virtuosidade casada com os grooves e riffies mais expressivos executados pelo grande front man Jhon Petrucci. Mas o que realmente faz desse single especial para os fãs da banda é fato dele ser o primeiro single com o novo baterista Mike Mangini, acho que alguns além de mim também sentiram falta das frases longas nos tons e dos repiques inconfundíveis de Mike Portinoy (antigo baterista). Fiquem tranquilos! Não vou comparar mais que isso. Até porque, essa não é uma resenha sobre o novo single, nem sobre um novo baterista, mas sim sobre uma nova fase da banda. Pois um novo trabalho de uma banda já veterana é sempre um desafio a mais, já que os comentários serão sempre os mesmos: “Nossa! Essa banda continua muito foda” ou “Nossa! essa banda passou da hora de acabar”. E é a fase da carreira de qualquer ser humano em que se precisa provar cada vez mais a criatividade e inovação para continuar alegrando os fãs.


(Capa do novo album - A Dramatic turn of Events)

A nova música tem as passagens mais belas que podíamos esperar de uma atual Dream Theater. Ela é épica, étnica, clássica e ainda consegue ser popular, fora o peso e a progressão magnífica. O mais interessante é o quanto os músicos da banda conseguem nos deslocar para dentro do universo particular do DT, as melodias da voz são fortes, pop e tem um grande poder de nos chamar a canta-lo por várias e várias vezes. A primeira vez que ouvi pensei: “É o DT, só que com mais musicalidade e menos técnicas”. Depois avancei meus pensamentos para: “É um DT além de mais musicalidade, mais sentimento e principalmente mais harmonizado nas relações internas”. E para mim, isso não é por causa da saída do Portinoy, acredito que toda essa mudança poderia acontecer na presença dele também. Isso se deve a um processo natural de conivência que resulta em filtrar as coisas ruins e reciclar coisas boas. Outra coisa eu notei é que parece que a musica vem roteirizada de forma que traduz a fase em que a banda vive, as primeiras estrofes vêm com peso em que parecem querer dizer “estamos voltando com tudo, não morremos!”. E é isso que espero ver em todo o álbum novo, pois a chama ainda vive acesa no coração dos fãs, que venha A DRAMATIC TURN OF EVENT. #Ansioso

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