quinta-feira, 20 de setembro de 2012

#Vulnerabilidade> Tema da semana


Por muitos meses estive impossibilitado de postar no blog, por isso desde já me desculpo por demorar a escrevê-los. Pois foram muitos os pedidos no meu e-mail para que eu voltasse com os textos. A ideia do blog pra esse finalzinho de ano é focar mais na parte conceitual, expressionais e de interpretação que influenciam diretamente na hora de entoarmos, afinal CANTAR É MUSICALMENTE FALAR.

O tema que trago hoje é bastante importante quando buscamos extrair elementos para nossa interpretação no palco. Uma interpretação sincera, verdadeira e principalmente coerente para um cantor requer uma busca de vários elementos que possam criar um conjunto para nos comunicarmos com a plateia. Pois não somos feitos apenas de qualidades, todos nós temos fraquezas das quais nos tornam vulneráveis em determinadas situações da nossa vida, e, a mesma precisa estar presente em nossas performances com uma função positiva.
Há canções que necessitam da nossa total entrega. Por isso, garimpamos bem no fundo dos nossos sentimentos os maiores traumas psicológicos e até físicos que nos acompanham, querendo ou não elas nos auxiliam na formação das nossas características como ser humano. Em muitos momentos as vulnerabilidades são motivos de incômodos, inquietações e estereótipos, pois lembrem: os grandes artistas são os que causam o CONSTRANGIMENTO ao sustentar uma TEIMOSIA quando não escondem o que são e o que pensam. Muitos dirão que isso é extremamente perigoso ou que se trata apenas de “remoer feridas” ou de “exposição pretenciosa”, talvez sim, porém se trata mais de uma exteriorização da alma do cantor.

Toda canção trás um personagem que pode estar na primeira, segunda ou terceira pessoa, e, independente da dimensão que se encontra o personagem deve-se colocar no lugar dele e misturar aos nossos sentimentos mais profundos para criarmos nossa particularidade.
Pense em quais situações da vida você se sente vulnerável a crítica ou a negação, e, o quanto isso te torna frágil de alguma forma, não só pra você, mas também para as outras pessoas. Existem alguns exemplos como questões físicas como “ser baixo” ou “se achar baixo”, sexualidade, ou fatos que nos traumatizam como abusos de infância, Bullying constantes, complexos, síndromes e estilo de vida, que, dependendo podemos ter orgulho ou não.
Para exemplificar temos um videoclipe produzido na primeira edição do reality “The Glee Project” onde os candidatos expõem suas vulnerabilidades de forma bem explícita ao longo da canção “Mad World” da banda Tears For Fears. A proposta foi fazer com que os cantores expusessem seus maiores traumas para compor um personagem do vídeo clipe.



Nenhum comentário:

Postar um comentário